sábado, 12 de novembro de 2011

SEXTA- FEIRA

Por: Edmar.      


Quando paro para pensar, as ideias vão surgindo uma vai encaixando na outra, e vão dando sentido a tudo que escrevo. A doce lembrança do amor anima-me em plena sexta-feira à tarde. Ando tão ocupado que só vagos momentos me lembram que dentro do meu peito bate um coração. Confesso que nunca soube lidar muito com esse sentimento que tanto faz parte da nossa vida.
Talvez, seja a seletividade, que na maioria das vezes, nos fazem enxergar apenas o tocável, nos impedindo, de possivelmente encontrar a nossa felicidade. Ou, pode ser nós mesmos, que por algum motivo, resolvemos nos trancar no calabouço da solidão, que existe no fundo da nossa alma.
Por qualquer que seja o motivo, quando enfrentamos situações que são de futuros incertos, metemos os pés pelas mãos e buscamos o caminho que julgamos mais curto ou melhor para caminhar. Contudo, acabamos descobrindo, que fugir pode ser a pior opção, que alguém pode escolher.
O amor não está em acordo conosco, ele se impõe. Por isso, temos que amar, como se só tivéssemos hoje, se conseguir ser feliz por um dia, já valerá à pena. Pois, são tantos que acabam e nem o friozinho na barriga chegaram a sentir, é isso mesmo! Aquele gelo, que só tem quando se ama, frio que logo se transforma, na mais ardente chama, a chama da paixão.

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