quinta-feira, 28 de julho de 2011

DE QUEM É A CONTA?


Por Edmar Silva
Quando o Brasil venceu a corrida, para sediar os dois maiores eventos esportivos dos próximos anos, isso foi motivo de festa para o governo e para todos os brasileiros e uma euforia tomou conta de todo o país. Hoje, estamos presenciando uma falta de responsabilidade, falta de planejamento e uma falta de respeito com a nação brasileira. Enquanto o governo federal financia obras privadas milionárias e dispensando diversos impostos que são tão necessários para custear o interesse público, milhares de brasileiros estão morrendo em filas de hospitais por falta de médicos e estrutura necessária.
É comum, se ouvir na televisão todos os dias, noticiários informando e com destaque, o crescimento da economia brasileira e o avanço do país emergente rumo aos desenvolvidos, diversos chefes de estados visitam o Brasil em busca de acordos e as exportações batem recordes.
Apesar de todas essas “boas noticias,” pouco é vislumbrado os benefícios que elas trazem, vivemos uma verdadeira bagunça administrativa, regada de escândalos de corrupção e um governo acuado, pelo medo de perder apoio no Congresso Nacional.
Tudo está muito desorganizado e com dinheiro publico ninguém deveria brincar. O governo federal enfatiza muito em seu discurso, os benefícios que esses eventos irão trazer ao Brasil, mas se for levado em consideração, os investimentos feitos nos jogos Panamericanos, que foram realizados no Rio de Janeiro em 2007 e os resultados que eles trouxeram à cidade, temos poucos motivos para comemorar. O Engenhão, por exemplo, que foi orçado em R$ 120 milhões e no final custou aos cofres públicos à bagatela de R$ 430 milhões, hoje nada mudou a vidas das pessoas que ali moram em sua volta, e ainda por cima é pouco utilizado, já o Parque Aguático Maria Lenk, foge aos padrões internacionais para realização de competições aquáticas nas olimpíadas de 2016, conclusão... Terá que ser reformado.
Isso mostra que não há tantos motivos para se comemorar, existem sim, dados que mostram que quem paga no final à conta de toda essa desorganização é o contribuinte que vê comprometida cerca de 40% da sua renda anual com impostos.



Imagens: Google imagens

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