Por: Edmar
Vivemos um período caracterizado pela a possibilidade de escolhas. Há algum tempo atrás, infelizmente, a maioria das pessoas não possuíam opções que lhes geravam uma situação intelectual e financeira confortável. O trabalho infantil no Brasil ainda reinava e crianças de todo o país logo cedo, abandonavam as escolas e começavam a trabalhar.
Com uma legislação que criminaliza essa prática de trabalho em conjunto com incentivo à educação, passou a ser prioridade na vida de muitas pessoas, o crescimento do grau de instrução. Mas apesar de todas essas medidas, existem muitos desmotivados, apenas 5% de toda a população do Brasil, estuda ou possui um diploma universitário.
A grande parte desiste de lutar e conseguir alcançar uma vida melhor, pois escolhem o caminho mais curto, como: Festas, baladas, drogas, casamentos precoces que tem sido a prioridade de muitos jovens no Brasil. Atualmente só não estuda quem não quer claro que o preço a ser pago não é barato. Muitos projetos necessitam ser deixados para depois, e com isso fica uma impressão de que a juventude está passando e agindo dessa maneira perdemos algo. Porém, a juventude é com uma chuva de verão, que quando menos esperamos já passou, é nesse momento que muito caem na realidade cruel que existe, começam a enxergar que fracassaram que foram como a areia da praia, que vão com as ondas. Enxergam que a garra e a força que existiam na juventude estão comprometidas, já não existe mais toda aquela energia oriunda dos hormônios da adolescência, e que se quiserem rever o tempo perdido, será um pouco mais caro, alguns já com filhos já nem querem mais pensar no assunto.
Apesar, de tudo que foi feito para facilitar a continuidade da educação após a conclusão do ensino básico, ainda tem sido bastante difícil fazer a juventude escolher por continuar a estudar, que por mais que seja um martírio os frutos são doces como o mel. Mas a escolha é de cada um, sabendo que os resultados, são únicos e exclusivamente de responsabilidade de nós mesmos.
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